2020 é o ano do DeFi. Quando o Ethereum se beneficiará?
Inegavelmente as finanças descentralizadas são o assunto mais quente deste ano. Temos observado que valor em dólares bloqueados em DeFi não para de crescer. Só para exemplificar, o valor atingiu US$2,15 bilhões, segundo os dados do DeFi Pulse. O Ethereum sendo o dominante neste mercado certamente irá se beneficiar. Contudo, quando será observado este crescimento?
2020 e as finanças descentralizadas
Apenas em um mês as garantias bloqueadas em contratos inteligentes dobraram. O Compound, por exemplo, já conseguiu uma fatia de 31% de todo o mercado. Ou seja, não há dúvidas de que o sol do mercado este ano é o DeFi. Assim como 2017 foi o ano das ICOs e 2018 das stablecoins, 2020 será o das finanças descentralizadas. Veja a retrospectiva de acordo com Dan Held, diretor de negócios da Kraken.
2014 — Altcoins
2015 — Contratos inteligentes
2017 — ICOs
2018 — Stablecoins
2019 — CBDC
2020 — DeFi
Onde está o “To The Moon” do Ethereum?
Se o DeFi for apenas uma “mania do ano”, em 2021 ele certamente será substituído por outra. Todavia, seu crescimento e desenvolvimento mostram o contrário. Com os tokens das finanças descentralizadas crescendo tanto, é natural que surja o questionamento do motivo de o Etheruem não estar acompanhando esse aumento.
Conforme você tem observado, a principal altcoin está com dificuldades de ultrapassar a marca de US$250. Sendo assim, vemos que em relação ao preço da altcoin, ela não foi beneficiada com o DeFi como era a crença de muitos.
Qual a razão para essa estagnação? Sem dúvida a escalabilidade do ETH. Enquanto o Ethereum sofre pressão no aumento das transações, as taxas de rede disparam. Aliás, no mês passado os custos da rede do Etheruem superaram os do Bitcoin. Ou seja, pequenas operações no DeFi se tornam insustentáveis com taxas tão altas. Assim sendo, somente um sucesso do Etehreum 2.0 somado com o crescimento do DeFi poderá elevar verdadeiramente o preço do ETH.