Protestos no Líbano reforçam argumentos de JP Morgan sobre a grandeza do Bitcoin
Certamente essa é a pior crise enfrentada pelo Líbano em décadas. Sua moeda, libra libanesa, está passando por um grande colapso. Como consequência, a última quinta-feira (11), viu uma gigantesca onda de protestos. Contudo, não é só o dinheiro fiduciário do país no médio oriente que está passando por ondas de desvalorização. As moedas em todo mundo estão andando em uma crise aguda. Dessa maneira, instituições já começam a enfatizar o valor do Bitcoin e uma delas é o JP Morgan.
Voltando para a Libra libanesa, ela esteve durante anos, atrelada a £1.500 ao dólar. Todavia, o grande crash da semana passada fez com que US$4.000 fosse igual a US$1. De acordo com Nassar Saidi, ex-vice-governador do banco central, este é um mercado á vista, não um mercado de câmbio habitual. Sendo assim, o banco central não pode mais intervir.
Inegavelmente esse câmbio trouxe a fúria dos indivíduos. Ondas de protestos começaram na quinta-feira, com uma multidão revoltada com a resposta do governo em relação á crise. É justamente nesse cenário que o Bitcoin chega para brilhar com até o JP Morgan engrandecendo o desempenho do criptoativo.
JP Morgan e Bitcoin
De acordo com o recente relatório do banco, a excelente recuperação do BTC do crash de março, forneceu ao criptoativo longevidade como uma classe de ativos. Contudo, o JP Morgan ainda se mostra resistente a apontar o Bitcoin como o ouro digital. Na visão do banco, o criptoativo é apenas uma ferramenta para especulação.
“A ação do preço aponta para o uso continuado mais como veículo de especulação do que meio de troca ou reserva de valor”, diz o relatório.
Apesar dessa afirmação, o relatório aponta que o Bitcoin foi muito mais resistente que outras moedas, ações e até mesmo o ouro, ativo de porto seguro. Sem dúvida, essa visão do JP Morgan é uma grande evolução, pois de acordo com o CEO do banco, o criptoativo rei não passava de uma fraude.