Stablecoin se prepara para ultrapassar Dogecoin
Na última segunda-feira, o UST, stablecoin da Terra, tornou-se o terceiro maior ativo estável do meio blockchain.
Como resultado, ultrapassou a capitalização de mercado do BUSD, stablecoin da Binance.
Agora, os touros do token buscam levar o UST a vencer o Dogecoin, pois a altcoin está muito próximo do valor de mercado do ativo meme.
Além disso, os últimos 30 dias foram marcantes para o ecossistema da Terra. Afinal, o UST cresceu mais de 15% em capitalização no período.
Contudo, ainda há algumas barreiras que a stablecoin precisa vencer.
Por exemplo, o UST está com volumes baixos de negociação.
Enquanto o ativo estável da Binance movimentou US$4,5 bilhões nas últimas 24 horas, a stablecoin mais nova apresentou uma movimentação de apenas US$570 milhões.
Ou seja, as reservas do UST estão crescendo, mas a demanda pela stablecoin no mercado ainda é baixa.
Paridade da stablecoin da Terra
Embora o UST seja atrelado ao dólar americano, ele possui uma abordagem diferente do USDT, stablecoin da Tether.
O ativo estável primário mantém sua paridade com a moeda dos Estados Unidos através de reservas do dólar em instituições financeiras.
Já o UST utilizava inicialmente apenas o token nativo da Terra, LUNA, para manter essa paridade.
Nesse cenário, as reservas da LUNA são queimadas quando o preço do UST se move acima de US$1.
Mas a Luna Foundation Guard (LFG), organização sem fins lucrativos que apoia a Terra, decidiu adicionar bitcoin ao seu balanço para ajudar nessa função, pois a criptomoeda primária é mais líquida que o token LUNA.
Dessa forma, a LFG se tornou uma das maiores baleias de bitcoin em 2022.
E a instituição não pretende parar por aí. A LFG irá, no curto prazo, ter US$3 bilhões em bitcoin em suas reservas.
No momento da escrita do artigo, a LFG já possui mais de US$1,6 bilhão em BTC.