Warren Buffett e o veneno de rato que cresceu 350%
Já passamos por três anos desde que Warren Buffett chamou o Bitcoin de veneno de rato. Além de tratar o criptoativo de maneira pejorativa, Buffett acreditava que o BTC não iria sobreviver. Contudo, estava completamente errado. O ativo digital sobreviveu e ainda valorizou cerca de 350% desde a fala infame do investidor.
Em 2018, observamos a enorme correção do Bitcoin, pois o mesmo havia passado por uma grande alta em 2017 quando o criptoativo estava sendo negociado a cerca de US$20.000. Só para exemplificar o tamanho da queda, no período o Bitcoin perdeu 50% de seu preço. Ou seja, caiu para baixo de US$10.000.
Olhando esse cenário de correção, não é difícil dizer porque Buffett não acreditava no Bitcoin. Muito mais que apenas o BTC, o investidor acreditava em um final ruim para todas altcoins.
Berkshire Hathaway x Bitcoin
Enquanto Buffett fazia seu discurso contra o Bitcoin, as ações de sua empresa estavam em alta e sendo negociadas a cerca de US$295.000. O BTC, por outro lado, lutava para vencer a barreira de US$9.500.
Logo após três anos, as ações da Berkshire Hathaway chegaram a níveis de US$300.000. Ou seja, um crescimento médio de 18%. Contudo, o Bitcoin conseguiu brilhar muito mais. O criptoativo, apesar da queda recente, conseguiu ultrapassar a marca de US$42.000.
Um crescimento de 350% coloca o “veneno de rato” muito melhor que a respeitável holding de Buffett. Além disso, não podemos esquecer que a avaliação atual da Berkshire Hathaway é de US$550 bilhões e a do BTC, no momento da escrita do artigo, é de US$647 bilhões.
Max Keizer ao comentar a fala de Buffett afirmou que o BTC é veneno para rato e que o bilionário é o rato.
“Sua empresa, a Berkshire Hathaway, foi resgatada três vezes pelo contribuinte e, sem essas doações, a Berkshire teria falido há muito tempo. É compreensível que ele seja contra o Bitcoin porque o Bitcoin desafia todo o esquema Ponzi de moeda fiduciária estatal que Warren usa”.